Todo mundo diz que quer um amor pra vida toda. Eu não. Já quis, não quero mais. Amores são legais. Mas esta história de “até que a morte os separe”, isto me assusta. Não que eu preferisse ser solteiro a vida toda, mas até a morte é tempo demais para se amar uma pessoa. As vezes prefiro não amar por alguns dias, afastar e ver se, realmente, tudo é tão bom quanto parece.
Não acredito em sentimentos, amor e ódio, essa dicotomia que nos foi empurrada por novelas, filmes, livros e “malhação”. Um relacionamento não é apenas gostar e não gostar, não é apenas dizer “eu te amo” ou “suma da minha vida”, o relacionamento de verdade é o que acontece no intervalo destas duas frases. É o que se vive entre a paixão e a desilusão.
Amar sempre desgasta a relação, fica tudo muito doce, muito fácil. Tem hora que amar menos e ser menos amado deixam tudo mais gostoso. Mas, é claro, tudo na dose certa, afinal, ninguém quer ser capacho de outra pessoa, exceto aquelas que amam demais e aceitam tudo que vem do outro – neste caso, até comentários depreciativos e agressões (morais, verbais ou físicas) se tornam elogios acompanhados de rosas e chocolates.
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E eu acabo de ter que parar para de escrever para fazer outras coisas pela terceira vez consecutiva e perdi totalmente a concentração.
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